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SP - Litoral,28/09/2024

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    Projeto prevê castração de animais vítimas de catástrofes acolhidos em abrigos

    Fonte: camara.leg.br
    Projeto prevê castração de animais vítimas de catástrofes acolhidos em abrigos


    Cleia Viana / Câmara dos Deputados

    'Prêmio

    Marcos Tavares: é preciso adotar medidas de controle de natalidade animal


    O Projeto de Lei 2873/24 prevê a castração de animais vítimas de catástrofes ou outras emergências, acolhidos em abrigos públicos ou privados, e estabelece critérios para o procedimento. O objetivo é controlar a superpopulação animal e prevenir o abandono.


    A proposta, do deputado Marcos Tavares (PDT-RJ), está em análise na Câmara dos Deputados.


    “Em situações de catástrofes, como enchentes e deslizamentos de terra, inúmeros animais domésticos perdem seus lares e, muitas vezes, seus tutores”, observa o autor. “A permanência prolongada em abrigos pode levar a um aumento descontrolado da população animal, caso não sejam adotadas medidas eficazes de controle de natalidade”, acrescenta o parlamentar.


    Critérios

    Conforme o projeto, o poder público deverá assegurar a castração de todos os animais que se encontrem em abrigos por um período superior a 30 dias, desde que não tenham sido reclamados por seus tutores.


    Nos casos em que o animal permaneça no abrigo por menos de 30 dias, a castração só poderá ser realizada com a autorização do tutor, quando este for identificado e localizado.


    A proposta também prevê a formação de parcerias com clínicas veterinárias, faculdades de medicina veterinária e organizações não governamentais para a realização das castrações de forma gratuita. “Essas parcerias são essenciais para garantir que o maior número de animais receba os cuidados necessários, sem onerar excessivamente o poder público”, explica Marcos Tavares.


    As despesas decorrentes da medida correrão por dotações orçamentárias próprias e suplementares, se necessárias.


    Próximos passos

    O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


    Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.





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