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SP - Litoral,11/12/2024

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    Comissão aprova projeto que define símbolo para identificar doenças raras

    Fonte: camara.leg.br
    Comissão aprova projeto que define símbolo para identificar doenças raras


    Mário Agra/Câmara dos Deputados

    Deputado Bruno Farias fala ao microfone

    Bruno Farias recomendou a aprovação do projeto


    A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou projeto que adota o cordão de fita com a figura de mãos multicoloridas como símbolo nacional de identificação de pessoas com doenças raras. A figura já é usada em outros países.


    O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Bruno Farias (Avante-MG), para o Projeto de Lei 1694/24, da deputada Nely Aquino (Pode-MG), e um apensado.


    “É preciso reconhecer que a relação entre doenças raras e deficiência é complexa e multifacetada, sendo importante destacar essa relação nos termos da Lei

    Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência”, explicou Bruno Farias.


    O texto em análise na Câmara dos Deputados altera a Lei 13.693/18, que instituiu o Dia Nacional de Doenças Raras.



    eurordis.org

    Mãos sobrepostas coloridas

    Símbolo mundial de doenças raras


    Conforme a proposta, o uso do cordão de fita:



    • será opcional, e a ausência não prejudicará o exercício de direitos e garantias previstos em lei;

    • não dispensará a apresentação de documento comprobatório da doença rara, caso seja solicitado; e

    • deverá assegurar o direito a atendimento prioritário e humanizado nos casos em que as doenças raras acarretem impedimentos previstos na Lei Brasileira de Inclusão.


    “Estima-se que 13 milhões de brasileiros, ou 6% da população, são afetados por doenças raras, e o respeito ao direito deles à vida digna é uma obrigação”, disse a deputada Nely Aquino, autora da versão original, ao defender as mudanças.


    Próximos passos

    O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.





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