Agentes de combate a endemias do Centro de Controle de Zoonoses e Vetores (CCZV) realizaram, sexta-feira (14), mais uma vistoria quinzenal no Cemitério da Areia Branca (Av. Nossa Senhora de Fátima, s/nº). Desta vez, a inspeção contou com um importante aliado tecnológico, o drone, ferramenta que tem se mostrado essencial na luta contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e febre amarela urbana.

Com capacidade para voar em um raio de dois quilômetros e atingir mais de 20 metros de altura, o equipamento é operado dentro de um perímetro seguro de 200 metros do ponto de decolagem.  Pilotado pelo veterinário do CCZV, Marcelo Brenna do Amaral, o drone sobrevoou locais de difícil acesso, como áreas altas ou bloqueadas por barreiras físicas, permitindo a identificação de possíveis criadouros do mosquito.

“Além de facilitar a inspeção, ele gera imagens documentais que servem como comprovação para ações de fiscalização e notificações. No caso dessa vistoria, conseguimos apontar aos responsáveis do cemitério as medidas necessárias para cuidar dos locais que ninguém vê”, explicou Marcelo.

Durante a vistoria no cemitério, além do monitoramento aéreo, os agentes aplicaram larvicida em pontos com água parada e eliminaram possíveis focos do mosquito, como vasos de plantas e recipientes inservíveis.

UTILIZAÇÃO

O equipamento é usado em operações especiais da Secretaria de Saúde de Santos desde 2020 em áreas de difícil acesso das equipes, como em imóveis fechados.  O equipamento pode ser acionado tanto por solicitações da população, via Ouvidoria do Município (telefone 162 ou www.santos.sp.gov.br/ouvidoria), quanto por iniciativa dos próprios agentes de combate a endemias, quando percebem a necessidade durante as inspeções.

Esta iniciativa contempla o item 3 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde e Bem-Estar. Conheça os outros artigos dos ODS.

Fotos: Francisco Arrais