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SP - Litoral,21/02/2025

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    Derrite diz que polícia prendeu chefe de quadrilha envolvida na morte do ciclista Vitor Medrado

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    Derrite diz que polícia prendeu chefe de quadrilha envolvida na morte do ciclista Vitor Medrado

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que a polícia paulista prendeu a chefe de uma quadrilha de assaltantes que atua em bairros ricos da capital e estaria envolvida no crime que causou a morte do ciclista Vitor Medrado, 46, na quinta-feira (13), no entorno do Parque do Povo, na zona oeste.


     

    De acordo com o chefe da pasta, ela foi identificada como Suedna Barbosa Carneiro, 41. A suspeita não apresentou defesa. Segundo a polícia, ela negou em depoimento que fomente a quadrilha, mas admitiu que armas e outros objetos apreendidos com ela são roubados.


    "Chegamos às informações de uma quadrilha, e a chefe dessa quadrilha mora e atua em Paraisópolis. Ela fomenta, contrata essa rede criminosa de assaltantes, que cometem esses assaltos e levam os produtos para ela, para que ela fomente essa cadeia. Hoje, as operações cumpriram diligências em Paraisópolis e levaram à prisão da chefe dessa quadrilha. É uma mulher de apelido Mainha do Crime", afirmou em entrevista ao Bom dia SP, da TV Globo.


    Suedna já respondeu por porte ilegal de arma e receptação, segundo Derrite. Com ela foram encontrados três armas, 18 celulares, R$ 21 mil, computadores, motos e joias, entre outros itens -como capacetes e bolsas de entrega usadas por criminosos que se passam por entregadores de aplicativos.


    A investigação que levou à prisão de Suedna teve início com a morte do delegado Josenildo Belarmino de Moura Júnior em Santo Amaro, na zona sul da capital, em meados de janeiro. Policiais começaram a analisar imagens de câmeras de segurança nas ruas -tanto do programa municipal Smart Sampa quanto outras que integram a rede de segurança estadual- para rastrear o trajeto feito pelos assaltantes.


    O monitoramento apontou que os integrantes da quadrilha, de moto, saíam e voltavam para a região de Paraisópolis. De lá, iam para bairros como Campo Belo e Santo Amaro para os assaltos.


    De acordo com o delegado Marcel Druziani, titular do 11º DP (Santo Amaro), a prisão de um suspeito de envolvimento no caso de janeiro ajudou nas investigações.


    "A função dela nesse crime é fornecer armamento mediante paga [aluguel] e comprar os objetos que são roubados por essas equipes de ladrões. Então, ela faz parte já da investigação da morte do doutor Belarmino porque ela forneceu arma, ela forneceu os capacetes, a bag. E ela, talvez, tenha comprado o celular dele", disse Druziani.


    Suedna seria muito conhecida em Paraisópolis, segundo Druziani. "Ela já foi presa. Ela é contumaz com essa conduta de comprar objetos roubados e de fornecer armamento para ladrões. Ela já foi presa por esse motivo em outras situações", disse.


    A quadrilha ainda pode ter ligação com a tentativa de assalto à médica Marilia de Godoy Dalpra, 67, que foi agredida na madrugada de sábado (15), no bairro Continental, zona oeste, disse o delegado, porque o modus operandis é o mesmo.


    Em depoimento, Suedna admitiu, de acordo com Druziani, que as armas e os outros materiais são roubados, mas negou que fomente o crime.


    "Tem um relacionamento antigo entre eles e realmente há essa troca de favores, vamos dizer assim. Ela cede as armas por dinheiro e eles usam as armas, depois devolvem", explicou.


    Vitor Medrado foi morto na quinta-feira (13), por volta das 6h10, quando aguardava uma aluna. Com a cabeça baixa de olho na tela do celular, em cima da bicicleta, ele não percebeu a chegada da dupla de ladrões que se aproximou de moto. O garupa atirou, pegou o celular de Medrado, pulou de volta na moto e os dois fugiram. Testemunhas disseram à polícia que os criminosos não anunciaram o assalto, já atiraram assim que o abordaram.


    O ciclista foi socorrido ainda na calçada por um médico que também treinava no parque e fez as manobras de reanimação até a chegada dos paramédicos. Ele foi levado ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu ao ferimento.


    Os suspeitos de terem matado o ciclista ainda não foram identificados nem presos.


    "As investigações continuam, nossa força-tarefa está nas ruas e nós não vamos parar enquanto não identificarmos, qualificarmos e prendermos esses criminosos que vitimaram o Vitor", afirmou o chefe da pasta da Segurança.


    Derrite ainda disse que a perícia vai verificar se as armas apreendidas na casa da suspeita foram usadas na morte do ciclista.




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