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SP - Litoral,24/02/2025

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    Projeto cria cadastro nacional para monitorar casos de doenças raras

    camara.leg.br
    Projeto cria cadastro nacional para monitorar casos de doenças raras


    Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

    Deputado Thiago Flores (MDB-RO) fala em comissão na Câmara dos Deputados

    Thiago Flores: informações são fundamentais para garantir o cuidado integral a todos


    O Projeto de Lei 109/25 cria o Sistema Nacional de Monitoramento de Doenças Raras no Sistema Único de Saúde (SUS). Uma doença é considerada rara quando menos de 65 a cada 100.000 pessoas tiverem a condição. A Câmara dos Deputados analisa a proposta.


    A proposta prevê que os gestores do SUS serão responsáveis por manter e atualizar as informações sobre casos de doenças raras, incluindo pessoas que:



    • já nascem com alguma doença ou problema de saúde;

    • têm resultados positivos em exames logo após o nascimento;

    • são diagnosticadas com doenças raras em qualquer fase da vida.


    O texto deixa claro que a manipulação das informações inseridas no sistema deverá seguir as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).


    Por fim, estabelece que o registro prévio no sistema é condição necessária para:



    • ter acesso a remédios caros (alto custo) fornecidos pelo governo ou por plano de saúde;

    • participar de programas sociais que exijam a comprovação da doença rara;

    • participação de pesquisas clínicas para doenças raras, permitindo que pacientes tenham acesso a tratamentos inovadores.


    O autor, deputado Thiago Flores (Republicanos-RO), informa que existem cerca de 13 milhões de pessoas com alguma doença rara no Brasil atualmente, com algo entre 6 mil e 8 mil enfermidades diferentes, as quais, na maioria das vezes, afetam, no máximo, algumas dezenas de pessoas.


    “A elaboração de políticas públicas, nesse contexto, torna-se extremamente complexa. Informações precisas são fundamentais para determinar quais serviços de saúde são necessários e para dimensioná-los de maneira a garantir o cuidado integral a todos, evitando desperdícios”, disse Flores.


    Próximas etapas

    A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


    Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.





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