Semana terá evento de mobilização e dois mutirões contra o Aedes em Santos

Além das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti que fazem parte da rotina de Santos o ano inteiro, a semana será marcada por um encontro na quinta-feira (13), às 11h, para apresentar o panorama da doença neste ano na Cidade e as tendências para as próximas semanas.
Com o nome “É hora de agir contra a dengue: Perspectivas e desafios”, o evento vai mobilizar a população, especialmente neste período de transição do verão para o outono, quando o número de casos de dengue historicamente costuma aumentar. No mesmo dia, a partir das 9h, será realizado mutirão no Centro, com eliminação de criadouros. O grupo de Informação Educação e Comunicação (IEC) também marcará presença com barraca inflável educativa na Praça Mauá e distribuição de sal grosso como medida auxiliar no combate às larvas.
OUTRAS AÇÕES
Na terça-feira (11), os agentes de combate a endemias (ACEs) aplicarão inseticida nos locais caracterizados como pontos estratégicos em que focos com larvas foram eliminados recentemente. Além disso, haverá vistoria em obra de construção civil na Aparecida, a partir das 9h.
O combate ao mosquito continua na quarta-feira (12), com um mutirão no bairro Vila Belmiro. Os agentes, devidamente identificados com uniforme e crachá funcional, se reunirão na Praça da Bombinha (no cruzamento da Avenida Bernardino de Campos e Rua Carvalho de Mendonça), às 9h. A equipe do IEC participará da ação com um pedágio educativo.
O mutirão terá retorno no sábado (15) para eventuais pendências, podendo ser cancelado em caso de chuva. A empresa Terracom atuará em parceria com a Secretaria de Saúde, disponibilizando uma equipe de 25 agentes e um caminhão para a retirada de materiais inservíveis, que têm potencial para gerar criadouros.
BALANÇO
Os mutirões realizados no ano de 2025 em Santos já eliminaram 608 focos com larvas. A cidade registra 98 casos de dengue e 3 de chikungunya neste ano. Em 842 imóveis foi recusada a entrada dos agentes.
VACINA
A vacina contra a dengue segue disponível nas policlínicas para crianças e jovens de 10 a 14 anos. Para completar o esquema vacinal, são necessárias duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
O MOSQUITO
As fêmeas do mosquito Aedes aegypti depositam ovos em locais de água parada. Esses ovos necessitam de água e calor para eclodir. Assim, surgem as larvas, que mais tarde se transformam em pupa e, por fim, em mosquito. Somente as fêmeas se alimentam de sangue humano, necessário inclusive para a maturação de seus ovos antes de serem depositados. Porém, se essa fêmea tiver picado uma pessoa infectada por dengue ou chikungunya, ela se torna transmissora dos vírus ao sugar o sangue de outros indivíduos.
PRINCIPAIS DICAS
• Verifique se há água parada em vasos e pratos de plantas
• Pias - verificar vazamentos e manter ralo vedado
• Ralos no chão - tampá-los com tela, caso não sejam do tipo abre e fecha. Aplicar água sanitária duas vezes por semana
• Bandeja externa de geladeira - verificar se há acúmulo de água, limpar e manter seca
• Vaso sanitário e caixas de descarga - manter tampados
• Calhas e lajes - caso não seja possível verificar se acumulam água, procurar identificar sinais de umidade. Em caso afirmativo, providenciar a resolução do problema
• Caixas d'água - verificar a condição das tampas. Solicitar a reposição daquelas ausentes ou quebradas
• Fontes ornamentais, bebedouros de animais domésticos, piscinas - verificar a presença de organismos vivos dentro da água. Fazer limpeza regularmente
ESTRATÉGIAS DE SANTOS AO ENFRENTAMENTO AO AEDES AEGYPTI – ANO INTEIRO
• Casa a Casa - programa de visitação de rotina aos imóveis
• Mutirão - varredura realizada semanalmente em algum bairro da Cidade
• Imóveis especiais e pontos estratégicos - locais visitados mensalmente
• Imóveis especiais: grande circulação de pessoas - escolas, hotéis, shopping centers
• Pontos estratégicos: mais risco de criadouros - borracharias, oficinas, ferros-velhos, cemitérios, obras
• Nebulização - aplicação de inseticida no entorno da residência de pessoa infectada para combater o mosquito já na fase adulta, quando está transmitindo as doenças
• Armadilhas - Santos possui 481 armadilhas distribuídas por toda a Cidade, monitoradas semanalmente, que mostram o índice de infestação de mosquito no local
• Acompanhamento epidemiológico - notificação e investigação de todos os casos de doenças transmitidas pelo Aedes pela Vigilância Epidemiológica
• Atividades Educativas - atividades educativas nas ruas, escolas, palestras em empresas e instituições, pedágios em diferentes pontos da Cidade, participação em eventos, estandes temáticos e reuniões em condomínios
• Monitoramento com drones em locais de difícil acesso
• Atendimento a denúncias - feitas na Ouvidoria Municipal pelo telefone 162 ou site www.santos.sp.gov.br/ouvidoria
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