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SP - Litoral,14/03/2025

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    Sarampo: Europa e Ásia Central têm recorde de casos em mais de 25 anos

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    Sarampo: Europa e Ásia Central têm recorde de casos em mais de 25 anos


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    A Europa e a Ásia Central registraram, ao longo de 2024, um total de 127.350 casos de sarampo – o dobro do que havia sido contabilizado em 2023 e o maior número desde 1997. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (13) pelo escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa e pelo Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef).

    Em nota conjunta, as entidades alertam que crianças menores de 5 anos respondem por 40% dos casos de sarampo reportados na região. Em mais da metade desses casos, segundo o comunicado, foi necessário hospitalizar o paciente. Ao todo, 38 mortes pela doença foram reportadas com base em dados preliminares recebidos até 5 de março.



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    De acordo com a OMS, os casos de sarampo na Europa e na Ásia Central vinham caindo desde 2017, quando 216 mil novas infecções foram contabilizadas. Em 2016, o menor número de casos foi registrado: 4.440. As infecções, entretanto, voltaram a subir de 2018 para 2019, quando foram identificados 89 mil e 106 mil casos, respectivamente.


    “Após um retrocesso na cobertura vacinal durante a pandemia de covid-19, os casos de sarampo voltaram a subir significativamente em 2023 e 2024. As taxas de vacinação em diversos países ainda não retornaram aos níveis pré-pandêmicos, aumentando o risco de surtos”, alertou a nota.




    Ainda de acordo com o comunicado, Europa e Ásia Central respondem, atualmente, por um terço do total de casos de sarampo registrados no planeta. Apenas em 2023, 500 mil crianças que vivem na regiam não receberam a primeira dose do esquema vacinal contra a doença, que deveria ser aplicada por meio de serviços de imunização de rotina.



    O sarampo é um dos vírus mais contagiosos que afetam pessoas. Além do risco de hospitalização e morte causado por complicações como pneumonia, encefalite, diarreia e desidratação, a doença pode causar problemas de saúde debilitantes, como a cegueira.”



    “O sarampo também pode danificar o sistema imunológico ao ‘apagar’ de sua memória como combater infecções, deixando os sobreviventes vulneráveis a outras doenças. A vacinação é a melhor linha de defesa contra o vírus”, reforçaram a OMS e o Unicef.



    As entidades alertam ainda que países que atualmente não registram surtos de sarampo devem se preparar, inclusive para identificar e sanar lacunas de imunização, “construindo e sustentando a confiança pública nas vacinas e mantendo sistemas de saúde fortes”.



    Transmissão e sintomas



    O sarampo é classificado por autoridades sanitárias como uma doença infecciosa grave e que pode levar à morte. A transmissão acontece quando alguém infectado tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas.



    Os principais sinais do sarampo são:




    • Manchas vermelhas no corpo

    • Febre alta, acima de 38,5°

    • Tosse seca

    • Irritação nos olhos (conjuntivite)

    • Nariz escorrendo ou entupido

    • Mal-estar intenso



    Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de 5 anos de idade.




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