Seja bem-vindo
SP - Litoral,14/03/2025

    • A +
    • A -
    Publicidade

    Mudanças climáticas na Antártida

    ipt.br
    Mudanças climáticas na Antártida

    Pesquisador do IPT participa de projeto de monitoramento de processos de origem natural e antrópica na interface terra-mar, avaliando as dinâmicas de transporte de substâncias





    O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) é parte integrante da 43ª Operação Antártica (OPERANTAR XLIII) neste verão antártico 2024-2025, por meio do Projeto Interfaces. O objetivo do projeto é a ampliação do monitoramento de processos de origem natural e antrópica na interface terra-mar, considerando fatores como as mudanças climáticas.  
     
    O pesquisador Alexandre Muselli Barbosa, da Seção de Investigações, Riscos e Gerenciamento Ambiental do IPT, está atualmente na Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) compondo a equipe de campo, realizando atividades de caracterização de meio físico, coleta de amostras e realização de ensaios nos laboratórios da EACF. As atividades realizadas por Muselli estão direcionadas a compreender as dinâmicas de transporte de substâncias, sejam naturais ou antrópicas. “Como este é o primeiro ano do projeto, estamos realizando ensaios de campo e amostragem para caracterização ambiental. Viemos em duas equipes, uma de novembro a janeiro e a minha de janeiro a março”, explica ele. 





    IMG 20250211 WA0027
    Atividades realizadas por Muselli estão direcionadas a compreender as dinâmicas de transporte de substâncias, sejam naturais ou antrópicas



    No projeto, o pesquisador do IPT está atuando como especialista em solo, contaminações e aplicação de geotecnologias como drone e sensores, para obtenção de dados em tempo real. A experiência de Muselli com solos de áreas congeladas (a sua dissertação de mestrado foi realizada nos Andes Equatorianos) e o seu trabalho no Instituto com áreas impactadas e geotecnologia levaram o pesquisador do IPT a ser convidado para integrar a equipe do projeto. 





    Além da Seção de Investigações, Riscos e Gerenciamento Ambiental, o projeto também conta com o apoio da Seção de Internet das Coisas e Sistemas Embarcados do IPT na criação dos módulos de coleta e transmissão de informações ambientais em tempo real, que serão instalados na área de estudo durante o próximo verão antártico. 
     
    “Consideramos o verão aqui entre outubro e março: assim, atualmente estamos no verão 24-25 na Operação Antártica 43. Nessa campanha de campo, estou estudando a viabilidade e locais para instalação dos sensores: removi um sistema que foi instalado ano passado e que permaneceu durante todo o inverno aqui, para verificar o método de isolamento e também avaliar como a parte eletrônica funcionou durante o período crítico de temperatura”, explica o pesquisador do IPT. 





    IMG 0405 1
    Projeto também envolve a criação dos módulos de coleta e transmissão de informações ambientais em tempo real, que serão instalados na área de estudo durante o próximo verão antártico. 



    Com as informações geradas, o sistema de monitoramento em montagem será atualizado e instalado pela equipe que virá a campo no próximo verão 25-26 na OPERANTAR XLIV. 
     
    O projeto tem duração prevista de três anos, coordenado pela professora Juliana Gardenalli de Freitas, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), e conta com uma equipe multidisciplinar com participação do IPT, do Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear (CDTN) e do Instituto Oceanográfico (IO-USP), sendo financiado pelo Programa Antártico Brasileiro e pelo CNPq. 
     
     








    COMENTÁRIOS

    Buscar

    Alterar Local

    Anuncie Aqui

    Escolha abaixo onde deseja anunciar.

    Efetue o Login

    Recuperar Senha

    Baixe o Nosso Aplicativo!

    Tenha todas as novidades na palma da sua mão.