Professores municipais de SP decidem continuar greve



Os profissionais da educação decretaram greve na semana passada, após rejeitarem a proposta do governo municipal de reajuste anual de 2,6%, a partir de 1º de maio de 2025, e de 2,55%, a partir de 1º de maio de 2026.
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Além disso, os servidores municipais cobram:
- a incorporação aos salários dos 44% pagos como abono complementar de pisos salariais para ativos e aposentados da educação;
- o fim dos 14% de contribuição previdenciária, considerada desproporcional pela categoria;
- a redução de jornada de trabalho para profissionais de outras categorias da educação, como inspetores e merendeiras; e
- melhores condições de prevenção à saúde.
A prefeitura ingressou na Justiça com ação para a instalação de dissídio coletivo de greve, com pedido de liminar, concedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O juízo determinou o funcionamento das escolas com pelo menos 70% dos profissionais de educação, com pena de multa diária de R$10 mil para cada sindicato envolvido na greve.
A categoria deve se mobilizar novamente na quarta-feira (23), quando a proposta salarial da prefeitura tem previsão de avaliação na Câmara dos Vereadores, onde há possibilidade de votação em sessão extraordinária. Nova assembleia foi convocada para quinta-feira, também na sede do legislativo paulistano.
*Colaborou Matheus Crobelatti, estagiário sob supervisão de Eduardo Correia
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