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SP - Litoral,26/04/2025

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    Polícia investiga morte de bebê e internação de mulher após comer açaí em Natal

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    Polícia investiga morte de bebê e internação de mulher após comer açaí em Natal

    RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A Polícia Civil do Rio Grande do Norte investiga a morte de uma bebê de oito meses e a internação de uma mulher de 50 anos, em estado grave, após consumirem um açaí com granola em Natal (RN). O caso aconteceu na semana passada, mas só foi revelado na noite desta terça-feira (23).


     

    De acordo com relatos de familiares, Geisa de Cássia Tenório Silva, 50, recebeu o alimento enviado por uma pessoa anônima, por meio de um entregador de moto. Ela comeu e dividiu a granola que acompanhava o açaí, com a bebê Yohana Maitê Filgueira Costa, filha de uma prima.


    Segundo o ITEP (Instituto Técnico-Científico de Perícia), amostras do alimento e do sangue das vítimas estão sendo analisadas. Os laudos devem ser concluídos até o início da próxima semana. Até o momento, a necropsia da criança não foi realizada, o que impede a confirmação oficial da causa da morte.


    A sequência de entregas anônimas à casa da família, no bairro Felipe Camarão, levantou suspeitas. De acordo com os parentes de Geisa, durante três dias consecutivos, a mulher recebeu produtos por meio de motociclistas - todos sem identificação do remetente.


    A primeira entrega foi feita em 13 de abril: um urso de pelúcia e chocolates, consumidos por Geisa, que não apresentou nenhum sintoma. No dia seguinte, ela recebeu um açaí com granola. Após comer o alimento, dividiu a granola com a bebê. Ambas passaram mal.


    Yohana morreu dentro da ambulância, a caminho do atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Cidade da Esperança. Geisa foi medicada e recebeu alta.


    No dia 15, Geisa teria amanhecido bem e a família ainda não relacionava a morte da criança com as entregas. No entanto, uma nova porção de açaí foi enviada à casa. Cerca de 15 minutos após o consumo, Geisa voltou a passar mal e foi levada novamente à UPA, sendo depois transferida ao Hospital Regional de Macaíba, onde permanece internada em estado grave na UTI.


    A partir da nova crise, médicos que a atenderam levantaram a hipótese de intoxicação e orientaram que a família procurasse a polícia, o que foi feito no mesmo dia.


    A Polícia Civil informou que testemunhas já foram ouvidas e as investigações ainda estão em andamento. A criança ainda não foi submetida à necropsia, o que impede a confirmação oficial do óbito.


    O alimento consumido foi recolhido e encaminhado para análise toxicológica, mas o laudo pericial ainda não foi concluído. "Existe a possibilidade de envenenamento, contudo, qualquer afirmação nesse sentido, neste momento, seria precipitada", informou a corporação, em nota.




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