As pegadas do ruído na capital paulista serão monitoradas

Nesta quinta-feira, dia 24 de abril, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismos e Licenciamento (SMUL), e o IPT assinaram um Acordo de Cooperação Técnica para elaborar um Mapa do Ruído da cidade.

Participaram do ato a secretária da SMUL, Elisabete França, a diretora da unidade de negócios Habitação e Edificações do IPT, Luciana Oliveira, e os pesquisadores Marcelo de Mello Aquilino e Ros Mari Zenha. Também irão atuar nos trabalhos a Secretaria Municipal das Subprefeituras e as secretarias municipais do Verde e Meio Ambiente, dos Transportes e da Inovação e Tecnologia.
O objetivo é diagnosticar a distribuição do ruído na cidade de São Paulos, identificando áreas críticas. A ferramenta é estratégica para o planejamento urbano e a gestão territorial da cidade, segundo a administração municipal. A elaboração do mapeamento do ruído não envolverá repasses financeiros e está prevista na lei municipal 16.499 de 2016, atualizada pela lei 18.081/24 e regulamentada pelo decreto 58.737/19.
A execução do mapeamento está prevista para ser executada em três etapas, com entregas a partir de 2026 e finalização até 2029. Ao identificar as regiões mais impactadas pelo ruído, a iniciativa deverá orientar possíveis soluções que melhorem a qualidade de vida da população.
O estudo levará em conta a diversidade de fontes emissoras de ruído, incluindo o tráfego de veículos, arenas esportivas, espaços de eventos, complexos industriais e demais fontes fixas urbanas, tanto no período diurno quanto no noturno.
Ao final, os mapas serão disponibilizados ao público em uma camada específica da plataforma GeoSampa, garantindo transparência e acesso à informação.
A intenção é que o Mapa de Ruído de São Paulo seja revisado periodicamente, de forma a acompanhar a dinâmica urbana e servir de base para futuras revisões do Plano Diretor e da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS).
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