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SP - Litoral,29/04/2025

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    O Brasil Não É Partido: É Nação

    Como a politização das cores ameaça a identidade do povo brasileiro — e por que o azul pode ser o símbolo da nossa reconciliação.

    Artigo ▪︎ Dr. Aniz
    O Brasil Não É Partido: É Nação

    Azul: A cor da união nacional

    Nos últimos anos, o Brasil testemunhou uma preocupante transformação dos seus símbolos nacionais em instrumentos de polarização política. A camisa amarela, outrora sinônimo de orgulho e paixão esportiva, passou a ser associada à direita ideológica. Agora, com o lançamento da nova camisa vermelha da Seleção brasileira oficialmente inspirada no pau-brasil, segundo a Nike, reabre-se um debate necessário: qual é o limite entre a estratégia de marketing e a responsabilidade social?


    O Esvaziamento do símbolo nacional.

    Desde 2018, a camisa amarela foi fortemente identificada com movimentos políticos de direita. O verde e amarelo, que deveriam representar a totalidade do povo brasileiro, passaram a ser vistos como emblemas de um único espectro ideológico.

    Essa apropriação gerou um esvaziamento simbólico: para parte da população, vestir a amarelinha deixou de ser um ato puramente esportivo e patriótico para tornar-se uma declaração política involuntária.

    Em 2024, a Nike lançou a nova camisa vermelha da Seleção, justificando sua escolha como uma homenagem histórica ao pau-brasil. No entanto, é impossível ignorar a carga política dessa cor no imaginário nacional  o vermelho é associado à esquerda e ao Partido dos Trabalhadores (PT).

    A Nike, como gigante global, possui plena consciência do peso simbólico de suas decisões. E, ainda que envolta em justificativas estéticas, a escolha não é neutra.


    Marketing acima da ética e da nação?

    A decisão da Nike expõe mais do que uma estratégia de mercado: revela uma lógica de maximização de lucros que ignora os efeitos sociais de suas ações.

    Em um país ainda fortemente dividido, essa aposta no vermelho pode acirrar tensões em vez de superá-las; contrariando o espírito de união que deveria marcar a identidade esportiva nacional.

    Grandes marcas têm, especialmente em tempos de polarização, uma responsabilidade social ampliada. Não se trata apenas de vender produtos; trata-se de respeitar sentimentos coletivos e de contribuir para a coesão social.

    A camisa da Seleção não é um artigo qualquer, ela carrega consigo o orgulho de milhões, sua manipulação mercadológica deve ser tratada com a devida seriedade.


    O Brasil não pode ser reduzido a cores partidárias

    O Brasil é maior que qualquer partido que qualquer ideologia. Maior que qualquer campanha publicitária.

    Somos um povo plural, alegre, resiliente. Não podemos permitir que bandeiras políticas ou estratégias comerciais sufoquem essa essência.

    Por isso, propomos uma nova cor para resgatar a verdadeira união nacional: o azul.

    O azul do céu que abraça nosso território.

    O azul do mar que banha nossas costas de norte a sul.

    O azul que simboliza a paz, a serenidade e a esperança; valores que o Brasil precisa urgentemente restaurar.

    A Copa do Mundo de 2026 será mais do que uma disputa esportiva: será um palco de afirmação da nossa identidade enquanto nação.

    A camisa da Seleção não pode ser um instrumento de divisão. Deve ser o emblema da nossa unidade, da nossa esperança, da nossa superação.

    Que a nossa escolha não se restrinja ao amarelo ou ao vermelho.

    Que nossa escolha seja pela paz.

    Que nossa escolha seja pelo azul, o verdadeiro Brasil.





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